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Simpósio de Comunicações
(Duração 1h45)

Sábado, 9 de novembro de 2019

Simpósio de comunicações B -  1.º e 2.º CEB

Moderadora: Maria Irene Segurado

CO4 - As capacidades de Visualização Espacial evidenciadas por alunos do 6.º ano

 

Maria Alexandra Loução, Colégio Guadalupe

Ana Caseiro, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação

 

A aprendizagem de certos conteúdos matemáticos constitui um grande desafio para os alunos dos nossos dias. As capacidades de Visualização Espacial, quando desenvolvidas desde cedo pelos alunos, possibilitam que eles adquiram conhecimentos ao nível da geometria de uma forma mais eficaz. Por essa razão, houve a necessidade de realizar uma investigação que permitisse perceber como seria possível desenvolver estas capacidades em alunos do 6.º ano. Para esse efeito, definiram-se três objetivos de estudo: (i) identificar quais os níveis de desenvolvimento destas capacidades de alunos do 6.º ano; (ii) Implementar tarefas que promovessem o desenvolvimento dessas capacidades; (iii) analisar os efeitos das tarefas propostas no desenvolvimento das capacidades de visualização espacial.

Assim, recorreu-se a uma metodologia de natureza qualitativa e cariz interpretativo, cuja recolha de dados se focou num pré e num pós-teste aplicado aos alunos, assim como nas resoluções das tarefas utilizadas ao longo da experiência de ensino realizada.

Este estudo contou com a participação de 34 alunos do 6.º ano do ensino básico, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos.

Através dos dados recolhidos, identificaram-se fragilidades dos alunos ao nível de todas as capacidades de visualização espacial, em particular na constância percetual e na discriminação visual. Do mesmo modo, foi possível verificar, pela comparação dos pré e pós-testes, que houve evolução no desenvolvimento destas capacidades.

 

CO5 - Avaliação em construção a partir das Aprendizagens Essenciais

Stela Batinas, Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro

 

Num cenário educativo pautado pela mudança e reflexão, com suporte em documentos referenciais, as Escolas são convocadas a refletir sobre os seus objetivos, estratégias de ensino, recursos e avaliação.

Dando ênfase necessário à valorização do papel do aluno, no desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes, que se constituem como essenciais no desenvolvimento de competências, pretende-se mostrar um percurso de construção de critérios de avaliação de matemática.

Com base em objetivos específicos de aprendizagem, como proceder para os atingir?

Que descritores de desempenho definir?

Estas e outras questões permitiram a construção deste processo de avaliação, percorrendo-se o caminho necessário à resposta a cada uma delas. Pretende-se mostrar as fases de construção de alguns recursos que permitem a avaliação do aluno, reconhecendo que este caminho foi efetuado com base na interpretação pessoal das Aprendizagens Essenciais e Perfil do Aluno à saída da Escolaridade Obrigatória. Numa perspetiva de equidade, apresenta-se um conjunto de recursos que

permitem a necessária adequação de estratégias, recursos e instrumentos; tendo por base os mesmos objetivos essenciais, a que todos devem conseguir chegar, mesmo que os caminhos tenham sido diversos.

Assim, pretende-se promover a reflexão e discussão em torno dos processos e produtos, num ambiente de partilha de sugestões e constrangimentos inerentes a todo este processo.

 

CO7 - Percursos que Contam: a cidade como espaço de aprendizagem

Susana Fernandes, Universidade do Algarve

Conceição Santos, AE Tomás Cabreira

Olga Ludovico, AE José Belchior Viegas

 

Nesta comunicação será apresentado um novo projeto do Núcleo do Algarve da Associação de Professores de Matemática – Percursos que Contam: percursos pedestres para todas as idades em que a cidade é espaço de aprendizagem e local de descoberta através de desafios que aliam Ciência, Cultura e Criatividade. Estes percursos são pensados para incentivar turistas, famílias e escolas a explorarem as cidades de uma forma lúdica e descontraída. Adultos e crianças são desafiados a observar pormenores que despertam para várias áreas do saber (Matemática, Geologia, Arquitetura, História, etc), e a ser criativos na realização das diversas tarefas propostas no guia do percurso. Nos Percursos que Contam trabalha-se a interdisciplinaridade de uma forma criativa.

Este verão foi lançado o primeiro dos Percursos Que Contam, que nos convida a visitar com um novo olhar a Vila Adentro da cidade de Faro, uma co-criação do Núcleo do Algarve da Associação de Professores de Matemática e do Centro de Ciência Viva do Algarve com a colaboração do Museu Municipal de Faro, no âmbito do projeto CREATOUR.

Nesta comunicação apresentaremos algumas das tarefas propostas no percurso evidenciando a ligação da Matemática com a História, a Arquitetura e a Cultura da cidade.

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