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Sessões Práticas
(Duração 2h30)

Sábado, 9 de novembro de 2019

SP10 - Álgebra e Visualização nos primeiros anos: uma incursão pelos padrões figurativos

Ana Barbosa, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Escola Superior de Educação

Nível de escolaridade: Pré-escolar e 1.º CEB

A visualização é uma capacidade fundamental na Matemática sendo reconhecida como uma componente fundamental do raciocínio. Por isso, é comum que se defenda que não se confine a visualização à mera ilustração de ideias ou à sua aplicação estrita ao âmbito da Geometria. Tem potencialidades reconhecidas noutros domínios da Matemática, entre eles a Álgebra. Em particular, tarefas que envolvem a exploração de padrões figurativos poderão constituir um contexto rico para o desenvolvimento do pensamento algébrico nos primeiros anos, contribuindo para aprendizagens significativas.

Esta sessão prática destina-se a educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico e pretende explorar tarefas centradas na generalização de padrões, privilegiando contextos figurativos.

 

SP11 - Um modelo pedagógico inovador para promover diferentes estilos de aprendizagens e competências com a app MILAGE APRENDER+

Mauro Figueiredo, Universidade do Algarve  

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

O professor no século XXI assume um papel cada vez mais relevante ao orientar os alunos na sua aprendizagem, usando ferramentas e estratégias que  os ajudem a desenvolver não só competências técnicas (hard skills), mas também competências (soft skills) que os preparem para enfrentarem um mundo em constante mudança, como o pensamento crítico, a capacidade de desenvolver soluções criativas para os problemas, a capacidade de comunicação, o trabalho em equipa e a resiliência.

A Universidade do Algarve desenvolveu a app MILAGE APRENDER+ implementando um modelo pedagógico para motivar os alunos, pela inclusão da gamificação; estimular a autonomia e diferentes estilos de aprendizagem dos alunos através de um esquema de autoavaliação e de avaliação por pares; promover uma aprendizagem mais interativa adaptada às necessidades individuais dos alunos, pela inclusão de materiais e ajudas diversificadas; e assegurar que todos os alunos tenham acesso a uma base comum de conhecimento de qualidade.

Esta app potencia também o desenvolvimento das soft skills com recurso aos smartphones ou tablets e está disponível gratuitamente para  dispositivos móveis com sistema operativo Android,  iOS da Apple e Windows.

Nesta sessão prática, os participantes podem experimentar e explorar a aplicação refletindo sobre as possibilidades da sua utilização em contexto de aprendizagem da Matemática.

 

SP12 – Programar e aprender Matemática com o Scratch

Neusa Branco, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Educação, UI_IPSantarém e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Raquel Santos, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Educação e UI_IPSantarém

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

As TIC estão cada vez mais presentes na escola e na sala de aula e é-lhe reconhecido um papel importante na aprendizagem e no desenvolvimento de competências dos alunos. Nesta sessão prática pretende-se explorar a utilização do Scratch pelos participantes, visando o envolvimento na construção de projetos e na discussão das suas potencialidades na utilização com os alunos na aprendizagem da Matemática. O Scratch utiliza blocos de comandos, que se unem como legos, que permite a integração de gráficos, imagens, fotos, música e som, fomentando um ambiente de aprendizagem motivante. A sua utilização visa promover o pensamento computacional e a criatividade, preparando para a era digital em que vivemos.

Aos participantes são propostas algumas tarefas de programação para fazer a sua ambientação na utilização deste software, evidenciando o conhecimento matemático que está subjacente às ações do ator e na construção da sequência de programação. São ainda desafiados a criar novas situações de aprendizagem, refletindo sobre o seu registo e a dinâmica que pode ser promovida. A sessão visa ainda promover a reflexão sobre as potencialidades e desafios que se colocam ao professor quando utiliza esse recurso tecnológico na aula de Matemática. A sessão prática contempla momentos de trabalho em pequenos grupos e momentos de discussão coletiva com a partilha das principais conclusões que surgem da exploração das tarefas pelos participantes e da sua experiência profissional.

 

SP13 – Trabalhar Estatística nos primeiros anos?! Com que dados e de que forma?! Vamos experimentar?

Ana Caseiro, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação 

Nível de escolaridade: 1.º CEB

A Estatística é um tema importante na sociedade atual na medida em que constantemente nos deparamos com dados estatísticos apresentados de diferentes formas, o que requer a capacidade de os analisar e interpretar. Além disso, é inquestionável a sua relevância no desenvolvimento do sentido crítico dos alunos, devendo o seu estudo ser iniciado desde os primeiros anos. Assim, a Estatística tem vindo a ganhar maior ênfase nos currículos de Matemática, tendo em vista começar a desenvolver a literacia estatística desde cedo nos alunos.

Mas como devem ser abordados os conteúdos estatísticos?! Através da resolução de problemas que já apresentam as representações construídas ou pré-construídas?! Através de dados fornecidos aos alunos e com indicação do professor sobre o que devem e como devem construir?! Será que o interesse e a motivação dos alunos não devem ser tidos em consideração?! E o contexto?! Sendo que sem dados não é possível trabalhar estatística, que dados devemos usar?! Nesta sessão é meu intuito, através de um trabalho muito prático dos participantes, discutir todas as etapas pelas quais os alunos devem passar para realizar trabalhos estatísticos para uma aprendizagem com compreensão e, através da análise de representações construídas por alunos de 1.º ciclo, discutir aspetos inerentes à sua construção e que, por vezes, não ficam explícitos para os alunos.

 

SP14 – Literatura infantil na exploração de conceitos matemáticos nos primeiros anos

Maria Clara Martins e Susana Colaço, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Educação 

Nível de escolaridade: Pré-escolar e 1.º CEB

A literatura infantil pode proporcionar viagens pelo mundo com o olhar da Matemática. Permite estabelecer diversas conexões entre contextos de vida real proporcionando uma maior compreensão do mundo que nos rodeia e de nós próprios incorporando também elementos do imaginário. São reconhecidas diversas razões e recomendações para utilização da literatura infantil na aula de matemática não apenas ao nível do texto da narrativa, mas também da imagem e da ilustração.

Nesta sessão prática iremos apresentar um conjunto de tarefas a partir da literatura infantil envolvendo conteúdo matemático, explícita ou implicitamente. Pretendemos suscitar a reflexão sobre as aprendizagens que podem ser desenvolvidas de forma integrada em diferentes áreas de conteúdo/curriculares. Nomeadamente, para o desenvolvimento de capacidades transversais como são a resolução de problemas, a comunicação matemática e o raciocínio matemático.

 

SP15 – A promoção da Comunicação Matemática e da Metacognição através da Resolução de Problemas de Processo que permitem mais do que uma solução

Paulo Afonso, Dolores Alveirinho e Nuno Santos, Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura do Instituto Politécnico de Castelo Branco

José Filipe, Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Esta sessão prática, destinada a professores do 1.º e do 2.º ciclo do Ensino Básico tem por objetivos:

- colocar os docentes em situação de resolvedores, na descoberta de mais do que uma solução para um conjunto de problemas com os quais serão confrontados.

- solicitar a descoberta ou afetação dos problemas de processo resolvidos aos conteúdos matemáticos a que os mesmos estão conectados.

- suscitar a reflexão e o debate sobre o potencial que estas tarefas têm no que concerne ao desenvolvimento da Comunicação Matemática dos alunos, bem como ao seu desenvolvimento metacognitivo, quando comparadas com tarefas mais “fechadas”, como sejam problemas de resposta única.

- desafiar os professores na procura de extensões aos problemas propostos, propondo novos problemas no sentido de poderem ser, igualmente, resolvidos pelos seus alunos.

 

SP16 – Brinquedos 2.0: programação gráfica e tangível nos primeiros anos

Elisabete Cunha, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Escola Superior de Educação

Nível de escolaridade: Geral

As tecnologias estão presentes no nosso dia a dia, mas como potenciar a compreensão matemática através do seu uso?

Com esta sessão prática pretende-se que os participantes conheçam e explorem Brinquedos 2.0 que permitem através da programação gráfica e tangível (mini drone, lego wedo 2.0, Sphero 2.0, robot doc e robot mouse) a resolução de problemas em contextos reais.

Culminará com a realização de um Escape Island, no qual os participantes terão de superar vários desafios para conseguirem escapar de uma ilha que dentro de uma hora será destruída numa catastrófica explosão. Em simultâneo, para cada enigma, os participantes deverão explorar como poderão ser adaptados ao pré-escolar, 1.º e 2.º Ciclos.

 

SP17 – A utilização do GeoGebra no estudo das isometrias

Lina Brunheira, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação 

Marisa Gregório, Agrupamento de Escolas Rainha Dona Leonor

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

O GeoGebra é um programa com muitas potencialidades, entre as quais destacamos a observação e análise das propriedades de uma figura geométrica quando esta sofre transformações. Através da realização de experiências e tirando partido das suas construções rigorosas, podemos estudar: o que se mantém? O que se altera? De que forma se altera? Por este motivo, o GeoGebra é uma ferramenta muito interessante no estudo das isometrias que deve ter início no 1.º ciclo e se estende até ao 3.º ciclo. Nesta sessão prática, vamos resolver e analisar algumas tarefas concebidas para o estudo da reflexão, rotação, translação e reflexão deslizante. Algumas destas tarefas tiram partido de construções previamente realizadas, que funcionam como applets, e podem ser resolvidas autonomamente pelos alunos ou num momento de trabalho coletivo, tirando partido da projeção num ecrã.

Nota: Esta sessão não requer conhecimento prévio do programa.

SP18- A matemática, a pedagogia e o design 

Ana La Féria, alfiii

Rita Teixeira, alfiii

Nível de escolaridade: Geral

O nosso objetivo é partilhar com todos os interessados o que temos vindo a criar e como os desafios da pedagogia nos inspiram e reinspiram contantemente, apresentando a gama de jogos da alfiii.

A missão da alfiii tem na génese o espírito da Bauhaus e um processo de design thinking que alia competências diversas nas áreas do design e da pedagogia, para criar jogos que não se esgotam na mecânica do conteúdo. Criamos e disponibilizamos jogos lúdico didáticos, jogos em múltiplos formatos, que resultam da associação de conceitos básicos, do conhecimento universal (matemática, geometria, cores, códigos, símbolos), com regras simples e desafios originais. Baralhamos e voltamos a dar sob a forma de jogos de cartas e não só. Os jogos que vamos apresentar e dar a experimentar ao longo da sessão são de raciocínio lógico, intuitivo, e exploram conteúdos previstos nos programas dos primeiros anos, contribuindo assim para explorar e consolidar a progressão da aprendizagem escolar, ou o mero prazer do jogo como estímulo cerebral. Alguns dos jogos que vamos levar são: o quadrado preto – explora o cálculo das áreas; o sumsum – explora o cálculo aritmético; o polligoni e o billiqs -  que exploram a geometria e construções livres; o cincufi – que explora noções de simetria;  o tritri e o micollox – que exploram a aprendizagem das cores…e faremos foco, claro, no nosso jogo mais conhecido, o multipli, na forma que já assumiu de Campeonato Nacional Multipli (CNM), falaremos sobre a 3ªedição do CNM 2020 e apresentaremos em detalhe o regulamento geral desta nova edição.

SP19 - Número Racional: papel estruturante da Unidade em representações, ordenação e operações

Célia Dias, Agrupamento de Escolas da Quinta de Marrocos

Graciosa Veloso, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação 

Nível de escolaridade: 1.º CEB

Nesta sessão prática vamos resolver uma sequência de tarefas matemáticas incidente na compreensão do papel da unidade de referência subjacente à utilização de números racionais, sejam estes inteiros ou não inteiros. 

Privilegiamos a fração como representação simbólica para os números racionais não inteiros. As representações visuais serão valorizadas como suporte à aprendizagem com compreensão do sentido de número racional.

 

Discutiremos vantagens e limitações das representações visuais – modelos de área (retangular, circular) e eixo orientado – do ponto de vista dos conhecimentos matemático e didático necessários ao ensino dos números racionais nos primeiros anos.

Esta sessão foi preparada na sequência do trabalho e estudo focados no desenvolvimento do sentido de número racional que temos realizado em turmas do 1º Ciclo tituladas por uma de nós.

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