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Sessões Práticas
(Duração 2h30)

Sexta-feira, 8 de novembro de 2019

SP01 - AtrMini: uma ferramenta útil no Ensino da Matemática

Associação Atractor – Matemática Interactiva

Nível de escolaridade:   1.º CEB

O AtrMini é uma compilação de 12 jogos publicada pelo Atractor, sendo um instrumento útil no ensino da Matemática a nível do 1º ciclo do Ensino Básico. Trata-se de um programa gratuito, disponível tanto para PC como para tablet/smartphone.

Com o AtrMini, os alunos, de forma interactiva e lúdica, podem:

  • treinar o cálculo mental (jogos “Adição”, “Subtracção”, “Multiplicação” e “Divisão”);

  • praticar tarefas quotidianas como pagar um objecto e calcular o respectivo troco ou calcular a razão – fracção/percentagem/parte decimal – correspondente a uma fatia escolhida num bolo;

  • ter um primeiro contacto com questões simples de combinatória (em “Quantas escolhas?”);

  • obter algumas primeiras noções ligadas à programação informática, jogando o “Apanha Bolas”;

  • participar numa caça ao tesouro insólita, utilizando uma métrica não usual;

  • fazer ilustrações num “caleidoscópio” com a particularidade de não operar apenas com reflexões, mas sim com todas as isometrias do plano (reflexões, rotações, translações e reflexões deslizantes);

  • treinar a utilização das relações: maior, menor ou igual.

 

SP02 - Plataforma Khan Academy – aprender matemática de forma divertida e ao ritmo de cada um

Pedro Matos, Fundação Altice Portugal 

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

A Khan Academy em português europeu é uma plataforma educativa online gratuita e acessível a todos, que permite que os alunos, através da resolução de exercícios e visualização de vídeos, aprendam matemática de uma forma diferente, divertida e ao seu ritmo.

Lançada em fevereiro de 2017 pela Fundação Altice Portugal, a plataforma Khan Academy está disponível em https://pt-pt.khanacademy.org/. Conta já com 50.000 utilizadores e 9 milhões de minutos de utilização. Contém atualmente 23.500 exercícios interativos e mais de 1.480 vídeos de matemática, sobretudo do ensino básico. A plataforma é de fácil navegação e pode também ser utilizada por professores e encarregados de educação, disponibilizando relatórios de progresso e permitindo a monitorização das aprendizagens.

Neste workshop essencialmente prático, os formandos irão receber a explicação teórica e praticar no computador os seguintes campos da plataforma:

0. Introdução:

  • O que é a Khan Academy

  • Khan Academy em Portugal

  • Plataforma KA – introdução

1. Perfil de Aluno:

  • Registar-se como aluno

  • Ferramentas da plataforma

2. Perfil de Professor:

  • Registar-se como Professor/Tutor

  • Ferramentas da plataforma

3. Como utilizar os recursos da Khan Academy:

  • Sugestões de Metodologias de utilização

 

SP03 - Problemas com [a] multiplicação

Helena Amaral, EB1 Parque Silva Porto

Pedro Almeida, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação 

Nível de escolaridade: 1.º CEB

A aprendizagem da multiplicação é aparentemente fácil. Não parece ser uma operação que levante grandes dificuldades na primeira abordagem. Elas surgem quando os problemas que se colocam aos alunos começam a tornar-se menos elementares. De facto, a transição do raciocínio aditivo para o multiplicativo leva tempo e exige cuidados particulares que facilmente esquecemos, sobretudo quando a aprendizagem corre bem no início. A formulação de problemas por parte dos alunos é um meio de detetar precocemente as dificuldades com a apropriação do raciocínio multiplicativo. E os problemas que se colocam aos alunos para ensinar a multiplicação têm de ser criteriosamente pensados, pois nem sempre os que são propostos pelos manuais abrangem todas as situações multiplicativas com as quais os alunos se devem confrontar. Resolução de problemas e formulação de problemas podem ser duas atividades que, de uma forma integrada, podem contribuir significativamente para a aprendizagem. Nesta sessão prática pretende-se explorar situações de formulação e resolução de problemas de estrutura multiplicativa e discutir o seu contributo para a aprendizagem da multiplicação.

SP04 - Azulejo: polivalência

Irene Segurado e Jorge Cerqueira, Escola EB 2,3 Doutor Rui Grácio

Nível de escolaridade: Geral

O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular aponta para a interdisciplinaridade como uma das vertentes a explorar. Nesta sessão iremos mostrar como é possível, através da elaboração de um projeto de decoração de um azulejo, ligar disciplinas como a Matemática, Educação Visual e Educação Tecnológica, de uma forma simples e integrada. Iremos usar como material de apoio papel colorido, tesouras e cola e esperamos que tragam muita criatividade.

SP05 - Dobragens em papel

Anabela Gaio, Agrupamento de Escolas de Camarate D. Nuno Álvares Pereira

Ilda Rafael, Agrupamento de Escolas de Benfica

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Supõe-se que o papel tenha sido inventado na China no século II d.C. no entanto, o termo dobar surge pela primeira vez num poema sumério. Terá sido no século VI d.C. que os monges budistas levaram a prática das dobragens para o Japão onde se tornou muito popular, dando origem ao origami. A palavra japonesa origami provém de dois caracteres japoneses, o primeiro, ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar, o segundo kami, deriva do desenho da seda e significa papel, espírito e Deus. Todos já dobrámos uma folha de papel, no entanto são poucos os que dobram com o intuito de estudar as ideias que lhe estão associadas. A ligação das dobragens à Matemática leva-nos não só pelos caminhos da geometria mas também pela construção de números. Nesta sessão pretende-se mostrar exemplos de ligações entre as dobragens e a matemática, através da dobagem de modelos diferenciados com a apresentação das possíveis explorações em contexto de sala de aula e claro que não esqueceremos os modelos com movimento que tanta alegria e aprendizagens dão aos alunos.

 

SP06 - GeoDOC: caminhos pela Geometria com a robótica

Maria Clara Martins e Raquel Santos, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Educação 

Nível de escolaridade: 1.º CEB

A robótica constitui-se como uma área potencialmente favorável ao desenvolvimento de competências ditas do século XXI e cuja relevância já há muito que é tida em conta, nomeadamente a capacidade de resolução de problemas, a literacia digital e o pensamento computacional. Como um instrumento educativo na aula de Matemática pode ainda potenciar a aprendizagem de conteúdos distintos, dado que permite aos alunos estabelecerem conexões entre conceitos e ideias, experimentar e visualizar conhecimentos adquiridos em diferentes contextos e a encará-los noutras perspetivas.

Nesta sessão prática, tendo como ponto de partida tarefas práticas no domínio da Geometria e a sua exploração com recurso ao robô DOC, os(as) professores(as) terão oportunidade de refletir sobre as potencialidades e constrangimentos que podem surgir em sala de aula.

 

SP07 - Workshop de Construção de Mecanismos em Papel (Pop-Up)

José Pedro Regatão, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação 

 

Nível de escolaridade: Pré-escolar

Os livros de Pop-Up são conhecidos pela criação de movimento e interação através de mecanismos de papel que constroem formas tridimensionais no espaço. Estes livros têm vindo a alcançar uma grande popularidade e sofisticação, permitindo uma interação com o leitor por meio de construções cada vez mais complexas e criativas. A magia das formas que emergem do papel permitem a descoberta de um universo visual que não só transcende a forma do livro tradicional, como proporciona uma nova experiência visual. 

Este Workshop tem como objetivo fazer uma introdução à técnica do Pop-Up, a partir de exercícios práticos de construção de formas e mecanismos em papel. Pretende-se que os participantes adquiram conhecimentos técnicos e artísticos que lhes permitam planear e desenvolver construções em Pop-Up, tendo em conta a sua componente lúdico-pedagógica.

Inclui também uma demonstração da aplicação destes exercícios em contexto escolar, através do visionamento de um conjunto de trabalhos desenvolvidos no âmbito do pré-escolar, integrados numa oficina de formação do projeto MARTE1618 — Matemática e Artes Visuais da ESE de Lisboa.

 

SP08 - Tarefas de aprendizagem profissional como instrumento para desenvolver o pensamento algébrico em professores que ensinam matemática nos primeiros anos

Alessandro Jacques Ribeiro e Lilian Cristina de Souza Barboza, Universidade Federal do ABC

Etienne Lautenschlager, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Esta sessão prática objetiva convidar os participantes a se envolverem em tarefas de aprendizagem profissional (TAP), a fim de mobilizar e (re)construir conhecimentos matemáticos e didáticos para ensinar e desenvolver o pensamento algébrico em aulas de matemática dos primeiros anos. As TAP têm como finalidades possibilitar aprendizagens profissionais aos professores e, ainda, contribuir para que eles, em sua prática letiva, possam apoiar a aprendizagem dos estudantes no que tange a elementos do pensamento algébrico, por meio da criação de ambientes que promovam comunicação, questionamentos e investigações na sala de aula de matemática.  Para que as TAP possam cumprir o que propomos, estas são elaboradas a partir de “registros de prática” e são desenvolvidas num ambiente de ensino exploratório. Tomamos como principais diretrizes na concepção da abordagem de ensino que estamos a propor: (i) quais conhecimentos os professores precisam mobilizar sobre matemática para trabalhar a álgebra nos primeiros anos; (ii) quais práticas letivas oportunizam a interação e a construção de conhecimentos dos estudantes; (iii) as potencialidades de compreender as resoluções dos estudantes e lhes dar feedbacks; (iv) quais tipos de tarefas matemáticas e abordagens de ensino favorecem um trabalho investigativo envolvendo números desconhecidos, que tornam verdadeira uma igualdade, trabalhando assim as operações fundamentais com números naturais.

 

SP09 - Múltiplas representações na aprendizagem dos números racionais

Cristina Morais, Externato da Luz

Helena Gil Guerreiro, Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Nível de escolaridade: 1.º CEB

Os números racionais são considerados um tópico complexo e cuja aprendizagem, com compreensão, assume a maior importância. A sua aprendizagem traz desafios que provocam uma ampliação do conceito de número até então construído pelos alunos com base nas características dos números inteiros que reconhecem. A complexidade associada à compreensão dos números racionais está relacionada, nomeadamente, com o facto de poderem assumir diferentes representações. Nesta sessão pretendemos discutir como a valorização de múltiplas representações e o uso de modelos podem contribuir para a aprendizagem dos números racionais pelos alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Analisaremos resoluções de tarefas, realizadas por alunos de 3.º e 4.º ano, que privilegiam o recurso a diferentes representações. Pretendemos, desta forma, trazer um olhar focado sobre o uso de múltiplas representações para apoiar uma compreensão de percentagem, numeral decimal e fração de forma interligada.

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